sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O Lagar na Sala de Aula - IV

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6ª Observação
Hoje, dia 28 de Novembro de 2009, observámos que já não se libertam bolhas de gás do tubo que sai da nossa”pipa”. Isto significa que terminou a fermentação.
Retirámos a tampa furada de onde saía o tubo e tapámos muito bem a garrafa com uma rolha nova, vedada com sebo para não entrar ar.
Com muito cuidado, levantámos a cartolina e vimos que as impurezas assentaram no fundo. Agora, o liquido está mais claro e transparente, embora não esteja completamente limpo.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Inquérito: Os malefícios e benefícios do vinho

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Se tem mais de 18 anos e deseja colaborar no nosso inquérito, por favor indique
a sua idade , género e profissão.


Depois responda às seguintes questões:

1- Costuma beber vinho? Se sim em que ocasiões?
2– Considera que o consumo de vinho tem malefícios? Se sim, quais?
3– Considera que o consumo de vinho tem benefícios? Se sim, quais?


Agradecemos desde já a sua colaboração.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O Lagar na Sala de Aula - III

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4ª Observação
No Sábado, dia 11 de Outubro, viemos à escola medir o vinho com o pesa mosto. Deu uma densidade de 1015, por isso o vinho tinha que ser mudado para a nossa “pipa” – uma garrafa de plástico.

Observámos que a temperatura se mantinha nos 25º C e que a massa estava separada do líquido por uma camada de bolhinhas de ar.

Muda do vinho
Primeiro colocámos dentro da garrafa uma pitada de metabissulfito para que o vinho não se estrague.

Seguidamente, entornámos o líquido, com cuidado através de um coador e de um funil, para dentro da garrafa.

Depois, colocámos a massa na prensa e obtivemos mais algum líquido – vinho da repisa – e o bagaço – a massa espremida.


Num lagar a sério, poderia ser produzida aguardente a partir deste bagaço.

Por fim, rolhámos a garrafa. Da rolha sai um tubo que fica mergulhado em água num outro recipiente. Deste modo o anidrido carbónico pode continuar a sair sem que entre ar na garrafa.

5ª Observação
De regresso à semana de trabalho, os alunos que não assistiram à muda do vinho ouviram o relato e viram os registos de Sábado.
Aprendemos algum vocabulário respeitante ao fabrico do vinho como: pipa, dorna, lagar, cântaro, crivo, alambique, bagaço, repisa, funil, etc.


Vimos imagens de alguns destes objectos e identificámos neles sólidos geométricos que já tínhamos estudado: o funil é um cone, o lagar é um paralelepípedo, a prensa um cilindro…

Hoje, dia 14 de Outubro, registámos as seguintes observações da nossa produção de vinho:
Verificámos que se continuam a libertar bolhas de gás do tubo. Continua a fermentação. Na “pipa”, o líquido apresenta uma cor amarelada e opaca. No fundo do recipiente formou-se um depósito de pó fino que parece lama.
Para proteger o vinho da claridade, enrolámos a garrafa numa folha de cartolina preta.
O alexandre fez um cartaz pedindo às pessoas que não toquem nas garrafas para não turvar.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Lagar na Sala de Aula - II

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Ora aqui estamos de novo para apresentar as novidades do nosso lagar.

Passado um dia do início da fermentação do sumo de uva, registámos o seguinte:

2ª Observação

O conteúdo da nossa “dorna” subiu 2,5cm.
As cascas e o engaço separaram-se do mosto que ficou na parte de baixo do recipiente.
De vez em quando a mistura borbulha com o gás que se liberta. Já começou a fermentação.
No pesa mosto, a densidade baixou para 1075, o que significa que há menos açúcar. A temperatura manteve-se nos 25º C.

Hoje, o 3º dia após o início do fabrico do vinho, foi este o nosso registo:

3ª Observação

A massa, composta pelas grainhas, o engaço e as cascas de uva, continua separada da parte líquida.
Quando se agita, soltam-se muitas bolhas que deverão ser de anidrido carbónico. Forma-se espuma à superfície, voltando a mistura ao nível inicial.
A densidade desceu para os 1050.
Já não cheira a doce, cheira a álcool.
Embora pareça que ferve, a temperatura continua nos 25ºC.


Quando a densidade descer aos 1020, o líquido será mudado para outro recipiente (pipa ou cuba) onde continuará a fermentação.

Estamos a achar este trabalho muito interessante!


Esperamos que também gostem e comentem o nosso blogue.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Lagar na Sala de Aula - I

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O Outono é o tempo das vindimas. Assim, chegou à nossa escola um cheirinho desta tradição, num belo cesto de uvas.

Aproveitando a ocasião para trabalhar no nosso projecto, montámos na nossa sala de aula num pequeno lagar improvisado.

Já todos tínhamos visto e comido uvas muitas vezes, mas nunca tínhamos olhado para elas com atenção.


A primeira actividade que desenvolvemos foi a observação cuidada do fruto com que se faz o vinho.
A professora distribuiu a cada aluno um copinho contendo um bago de uva cortado do cacho. Depois de usar os sentidos e discutir as observações de cada um, elaborámos o seguinte registo:

Visão
O bago é de cor verde. Tem uma forma ovalada. É revestido por uma pele fina, coberta de pó branco. A polpa é verde e brilhante. Tem no seu interior uma ou duas grainhas castanhas em forma de gota.


Tacto
O bago é duro. A pele é lisa e macia. A polpa é gelatinosa e larga um sumo pegajoso.


Paladar
A polpa é muito doce, mas as grainhas são amargas
Seguidamente desenhámos a nossa uva e escrevemos a sua legenda.




Na segunda parte da aula aprendemos a fazer vinho.
Primeiro esmagámos as uvas com os pés. Era assim que se fazia antigamente e ainda se faz em muitos lugares.

Para dar o ritmo, costuma-se cantar enquanto se pisa e nós assim fizemos.
Foi muito divertido. Aprendemos que o sumo que saiu das uvas se chama mosto e é muito doce.
Com um instrumento chamado “Pesa Mosto”, vimos que tinha uma densidade de 1090, o que equivale a 12g de açúcar. Com este resultado e segundo a indicação do aparelho, o vinho depois de pronto ficaria com 12,5 graus de álcool.



É aqui que entram em acção os nossos amigos micróbios:
Quem irá transformar o mosto em vinho serão as leveduras das uvas. Estas vivem no pó branco que observámos na película que reveste o bago.

O “trabalho” destes microrganismos chama-se fermentação. Eles vão consumir o açúcar do mosto, produzindo álcool e um gás chamado anidrido carbónico que é tóxico.
A este propósito recordámos as notícias recentes da morte de três pessoas por terem o respirado quando faziam vinho numa sala sem ventilação.

Seguidamente, colocámos o mosto num recipiente transparente onde iremos observar o trabalho das leveduras durante os próximos dias.

Por fim, marcámos a altura a que o mosto chegava no recipiente e medimos a sua temperatura que era de 25 graus centígrados.


Estamos ansiosos por ver o que vai acontecer.
Depois contamos o que observarmos.