No dia 12 de Maio realizámos mais uma actividade dedicada aos nossos amigos micróbios cozinheiros: fabricámos iogurte.
Para nos ajudar, utilizámos mais uma vez os materiais que estão no site da Ciência Viva e que foram preparados pelas já nossas conhecidas investigadoras.
Primeiro lemos um texto que nos fala sobre as
origens e propriedades deste alimento delicioso que todos gostamos de saborear.
Seguidamente, lemos a receita - da nossa amiga Margarida Guerreiro - para a preparação do iogurte, bem como algumas informações científicas sobre o que acontece durante esse processo. O texto está muito engraçado e apresenta-nos a vaquinha Jóia. Vimos lá os ingredientes, material necessário e procedimentos.
Ficámos a saber que o iogurte natural serve de fermento porque contem duas bactérias lácticas (Streptococcus thermophilus e Lactobacillus Bulgaricus) que irão transformar o leite em iogurte. Isto acontece ao fim de algumas horas a uma temperatura de cerca de 40ºC, a temperatura a que as bactérias trabalham melhor. São elas que lhe dão o paladar especial e o tornam sólido.Também aprendemos que elas se alimentam do açúcar contido no leite, a lactose, e que produzem ácido láctico e outras substâncias que facilitam a digestão.
Depois de lermos os procedimentos e as informações dos textos surgiu uma questão que gostávamos de investigar:
O que é que vai transformar o leite em iogurte: as bactérias contidas no fermento (iogurte natural), ou a temperatura de 40ºC a que ele vai ficar durante 5 horas?
Então resolvemos fazer a seguinte experiência: juntar iogurte natural ao leite e colocar em 6 dos 7 copinhos da iogurteira (A); deixar o outro copinho (B) só com leite, sem fermento.Antes de começarmos, cada um registou na sua folha o que achava que ia acontecer.Houve quatro tipos de opiniões:
- “Os copos que levaram fermento transformam-se em iogurte e o outro continua leite” – (11 alunos);
- “Todos se transformam em iogurte mas os que levaram fermento ficam mais consistentes e saborosos” – (5 alunos);
- “Os copos que levaram fermento transformam-se em iogurte e o outro vai ficar diferente e com mau sabor” – (2 alunos);
- “Os copos que levaram fermento transformam-se em iogurte e o outro não sei” – (1 aluno);
Foi assim a nossa experiência:Ingredientes - 1 litro de leite gordo, 2 colheres de leite em pó, 1 iogurte natural.
Material - Taça, termómetro, colher de pau, iogurteira, medidas de capacidade.
Procedimento - Fervemos o leite, para matar todos os micróbios e deixámos arrefecer até 40ºC.
Material - Taça, termómetro, colher de pau, iogurteira, medidas de capacidade.
Procedimento - Fervemos o leite, para matar todos os micróbios e deixámos arrefecer até 40ºC.
Acrescentámos um pouco de leite em pó para enriquecer a mistura.
Colocámos o leite gordo enriquecido com leite em pó no copo B.
Juntámos ao resto do leite enriquecido um iogurte natural, misturámos tudo muito bem e colocámos nos 6 copos A.
Fechámos todos os copos (A e B) dentro da iogurteira, ligámos à electricidade e deixámos repousar durante 5h.
Enquanto esperávamos, observámos e comparámos os rótulos dos diferentes tipos de leite e iogurte no que respeita aos seus constituintes.
Enquanto esperávamos, observámos e comparámos os rótulos dos diferentes tipos de leite e iogurte no que respeita aos seus constituintes.
Ao fim do dia, retirámos os copos da iogurteita e colocámo-los todos no frigorífico.
Passado um dia, fomos observar e registar o que se passou:
A- Copos que levaram fermento
B- Copo que não levou fermento
O conteúdo dos copos A ficou sólido, cheira e sabe a iogurte.
O conteúdo do copo B continua líquido, cheira e sabe a leite.
Conclusão - O iogurte natural (fermento) fez com que o leite se transformasse em iogurte. O leite do copo B, sem fermento, continuou na mesma.
Mas ainda ficámos com algumas dúvidas para investigar mais tarde:
Passado um dia, fomos observar e registar o que se passou:A- Copos que levaram fermento
B- Copo que não levou fermento
O conteúdo dos copos A ficou sólido, cheira e sabe a iogurte.
O conteúdo do copo B continua líquido, cheira e sabe a leite.
Conclusão - O iogurte natural (fermento) fez com que o leite se transformasse em iogurte. O leite do copo B, sem fermento, continuou na mesma.
Mas ainda ficámos com algumas dúvidas para investigar mais tarde:
E se não tivéssemos iogurteira? Conseguiríamos fazer iogurte? Em que condições? Quanto tempo demorava?
Depois veio a parte mais saborosa!
Depois veio a parte mais saborosa!
Todos se deliciaram com o nosso cremoso iogurte caseiro misturado com morango e banana.
Não sobrou nada!
Agradecemos mais uma vez aos micróbios cozinheiros, desta vez as bactérias, este maravilhoso e saudável petisco.
Também agradecemos às nossas investigadoras e à Ciência Viva, os trabalhos que prepararam para nós.
E à Jóia, claro! Sem ela, nada feito!
MUITO OBRIGADO!
(Quem quiser continuar a investigar assunto e até, com a ajuda dos pais, construir a sua iogurteira artesanal, pode consultar os materiais do ciência viva, da autoria de Rui Durão, e depois contar aqui o que se passou. Força! Mãos à obra!)


Depois da massa pronta, colocámos as duas bolinhas junto ao aquecedor.
Seguidamente levámos ao forno os nossos pães durante 20 minutos. Ficou um cheirinho delicioso pela escola toda!
Depois de arrefecerem, a professora cortou-os ao meio e vimos logo que o aspecto não era o mesmo. A seguir distribuiu a cada aluno um pedacinho de cada um dos pães da experiência para que observasse bem as diferenças entre eles.




